Com três gols contra, Ana Lúcia já pode pedir música no Fantástico

Por Diário Goianiense em 30/06/2024 às 15:23:06

A regra é clara, fez três gols na rodada da semana pode pedir música no famoso programa da TV Globo de domingo à noite. Na mesma analogia "futebolistica", três decisões erradas podem definir o fim de uma carreira política. Sobre a vice-prefeita de Luziânia, Ana Lúcia (PSDB), podemos citar:

  1. Seu rompimento com a atual gestão após 5 meses de ter tomado posse. Renunciou à Administração do Jardim Ingá e automaticamente perdeu a oportunidade de ser a candidata do governo à deputada estadual. Caso tivesse permanecido no grupo teria sido eleita com votação expressiva — coisa de 30 mil votos ou mais. Estaria habilitadíssima para disputar a prefeitura de Luziânia em 2028. Fácil não seria, mas seria a grande chance de administrar a cidade.
  2. Ter se aliado ao ex-prefeito e agora deputado estadual, Cristóvão Tormin (PRD). Atualmente ela nega que estejam juntos, mas a foto de mãos dadas e com a frase "UNIDOS POR LUZIÂNIA" implodiu sua pré-candidatura à prefeita — até hoje o vacilo atormenta a tucana e lhe causam noites mal dormidas. As más-línguas dizem que Tormin fez de caso pensado, e por ingenuidade, ela caiu (pode isso Arnaldo?)
  3. Filiação ao PSDB e o apoio do ex-governador Marconi Perillo. Com a decisão, Ana conseguiu dois feitos prodigiosos que podem lhe custar muito caro: acirrou os ânimos com Ronaldo Caiado (UB), o governador mais bem avaliado do país e "estadualizou" a campanha. Há quem diga que a ideia genial tenha sido de Tormin — o que explicaria muita coisa. Fato é que dias após anunciar a aliança com o deputado, a Diretora se filiou ao PSDB e disse que precisava do ex-prefeito para montar partidos para disputar a eleição (aff, pelas barbas do profeta).

"De olho no lannnce"

Caso perca a eleição em outubro, a professora volta para a sala de aula e perde espaço político. Pode ter que fazer como outra vice-prefeita de Luziânia que esteve com a "bola na boca do gol" (trecho da música de Belchior), mas que agora terá que concorrer a uma vaga de vereadora no legislativo municipal. Não que ser vereador em Luziânia seja descrédito para ninguém, mas grandes líderes políticos como Jaquim Roriz, Delfino Machado, Célio Silveira e até o questionável Cristóvão Tormin, jamais retrocederiam nessa medida.

Mas após consultar o VAR e revendo os lances da líder tucana; já pode pedir música no Fantástico, ou é melhor esperar até outubro? Bola fora não faltou!

Roberto Baggio, na Copa de 94, que o diga!